segunda-feira, 16 de abril de 2018

Subsídios para a Visita da Imagem Peregrina de N. Sra. Aparecida - Maria, Mãe da Igreja

SÉTIMO ENCONTRO

01.  Oração pedindo a luz do Espírito Santo
02:       Texto de Introdução:
O Quarto Evangelho nos apresenta a pessoa de Maria dentro do contexto dos sinais – o primeiro em Caná (o primeiro sinal) e depois a pé da Cruz (que é o Grande Sinal da identidade e missão de Jesus).  Neste último texto, mais uma vez devemos notar que o autor nunca usa o nome da Maria, como não fez no relato de Caná, assim demonstrando que não quer que fiquemos presos em uma imaginação literalista dos textos, mas indicando uma missão mais ampla para Maria, dentro do contexto da comunidade dos discípulos/as do Senhor.  De fato, ambos os textos devem ser lidos no contexto teológico do Quarto Evangelho, (os Sinóticos desconhecem a presença da mão junto à cruz!) que usa muita simbologia – para levar os leitores a uma compreensão mais profunda do sentido dos versículos.  Neste texto de Jo 19, 25-27 o autor não quer que fiquemos presos em uma leitura emotiva e sentimental do escrito, como se o assunto era os cuidados do Jesus agonizante para que alguém cuidasse da sua mãe viúva.  Aqui, o Discípulo Amado (que aqui representa a Igreja, Discípula Amada de Jesus) recebe a mãe do Senhor como a mãe da comunidade.  A mãe que era discípula agora tem a missão de ser mãe da comunidade inteira dos discípulos/as.  A frase “o discípulo a recebeu em sua casa” não se refere em primeiro lugar a um lugar de abrigo e moradia, mas “a recebeu dentro da sua vivência”.  Desse momento em diante, a Igreja recebeu a Mãe do Senhor como Mãe da Igreja.  Não se pode entender a Igreja sem a figura e missão de Maria e nem a Maria fora do contexto da Igreja, Discípula Amada do Senhor, como deixou bem claro o documento Lumen Gentium, sobre a Igreja, de Vaticano II.
03:       Início da Partilha:
            - Costumo ler o Quarto Evangelho com as suas chaves de leitura próprias, como simbologia, por exemplo, ou como se fosse igual aos Sinóticos?
            - O que significa para mim chamar Maria “Mãe da Igreja”?
             
04.       Leitura do Texto Bíblico: Jo 19. 25-27
Leitura lenta e atenta, seguida por um momento de silêncio
Ficar calado, para que a Palavra possa calar em nós
-          Repetir o texto em mutirão, tentando lembrar tudo o que foi falado
05:       O Sentido do Texto
-          Trocar impressões e dúvidas sobre o sentido do texto
-          Se necessário, ler novamente e esclarecer-se mutuamente
-          Um momento de silêncio para assimilar tudo o que foi ouvido
06        . O Sentido-para-Nós
-          Ruminar o texto e descobrir o seu sentido atual
-          Aplicar o sentido do texto à situação que vivemos
-          Alargar o sentido, ligando-o com outros textos da Bíblia
-          Situar o texto no Plano de Deus que se realiza na história
07        . Rezar o Texto
-          Ler de novo o  texto com toda a atenção
-          Momento de silêncio para preparar a resposta a Deus
-          Rezar o texto, partilhando as luzes e forças recebidas
08.       Contemplar, Comprometer-se
-          Expressar o compromisso a que a Leitura Orante nos levou
-          Resumir tudo numa frase para levar consigo durante o dia
09.       Um Salmo
-          Achar um Salmo que expressa o que foi vivido no encontro
-          Rezar o Salmo para encerrar
Pedir a bênção de Deus pela intercessão de Maria



Subsídios para a Visita da Imagem Peregrina de N. Sra. Aparecida - Maria, Discípula Exemplar

SEXTO ENCONTRO

01.  Oração pedindo a luz do Espírito Santo
02:       Texto de Introdução:
Embora seja o Evangelho de Lucas que dê mais espaço as textos referentes à Maria, o Evangelho do Discípulo Amado também tem grande importância nesse assunto. A primeira parte do Quarto Evangelho é comumente chamada “O Livro dos Sinais”, pois o evangelista relata uma série de sete sinais que, passo por passo, revelam quem é Jesus, e qual é a sua missão. (Embora algumas bíblias traduzam o termo grego que João usa por “milagre”, a tradução mais correta é: “Sinal”).  O primeiro desses sinais aconteceu no contexto das bodas de Caná, (2, 1-12).  Como quase todo o Evangelho de João, o relato está carregado de simbolismo, onde pessoas, números e eventos funcionam simbolicamente, para nos levar além da aparência das coisas, em uma caminhada de descoberta sobre a pessoa de Jesus.
Jesus começa o anúncio do Reino durante uma festa de casamento. Na Bíblia, o casamento simboliza a aliança de Deus com seu povo.  Os profetas usaram muitas vezes essa imagem para falar do amor mútuo entre Deus e Israel.   A Mãe de Jesus estava na festa. É de notar que, no Quarto Evangelho, ela aparece somente duas vezes – nas bodas de Caná e a pé da cruz em 19,25-27, ou seja, se torna presente no primeiro sinal revelador da identidade e missão de Jesus e no Último e Grande Sinal – a Cruz!  Discípula fiel!
Frequentemente a nossa catequese tem reduzido a atitude da Maria a um desejo de evitar que os noivos passassem vergonha pela falta do vinho – essencial em uma festa judaica da época!  Isso perde totalmente o sentido da visão de Maria que o texto quer nos dar.  É só olhar mais de perto o diálogo entre mãe e filho e entre Maria e os empregados.  Em si a frase que Maria dirige a Jesus “Eles não têm mais vinho” parece uma simples constatação, mas, na verdade, no contexto é um pedido para que Jesus faça algo.  A sua resposta “mulher, que tem isso a ver conosco?” parece esconder uma clara recusa de agir, e até o texto explica porque: “a minha hora não chegou”. A "hora” não se refere à cronometria, mas a hora de glorificação de Jesus, por sua morte e ressurreição.  .
A subsequente atitude de Maria a apresenta como discípula exemplar, pois embora a resposta de Jesus indique um distanciamento entre a sua expectativa e a visão dele, ela continua com confiança nele e leva outros a acreditar nele. Fala aos empregados “Façam tudo o que ele lhes disser”.  Embora tudo indique que ele vai disser nada, Maria afirma que é para obedecê-lo, pois o que disser, seja o que for, será somente o correto, a vontade do Pai.  Com essa atitude ela não somente se demonstra fiel discípula, mas leva outras pessoas a agir assim, tornando-se exemplo de fiel missionária de Jesus. E nos dá a atitude fundamental da nossa vida cristã: Façam tudo o que Ele lhes disser.
03:       Início da Partilha:
-          Casamento sem vinho representava a religião sem a alegria, por causa do ritualismo e legalismo.  Qual é o “vinho” que ainda falta na nossa Vida Religiosa Consagrada hoje?
             
04.       Leitura do Texto Bíblico: Jo 2, 1-12
-          Leitura lenta e atenta, seguida por um momento de silêncio
Ficar calado, para que a Palavra possa calar em nós
-          Repetir o texto em mutirão, tentando lembrar tudo o que foi falado
05:       O Sentido do Texto
-          Trocar impressões e dúvidas sobre o sentido do texto
-          Se necessário, ler novamente e esclarecer-se mutuamente
-          Um momento de silêncio para assimilar tudo o que foi ouvido
06        . O Sentido-para-Nós
-          Ruminar o texto e descobrir o seu sentido atual
-          Aplicar o sentido do texto à situação que vivemos
-          Alargar o sentido, ligando-o com outros textos da Bíblia
-          Situar o texto no Plano de Deus que se realiza na história
07        . Rezar o Texto
-          Ler de novo o  texto com toda a atenção
-          Momento de silêncio para preparar a resposta a Deus
-          Rezar o texto, partilhando as luzes e forças recebidas
08.       Contemplar, Comprometer-se
-          Expressar o compromisso a que a Leitura Orante nos levou
-          Resumir tudo numa frase para levar consigo durante o dia
09.       Um Salmo
-          Achar um Salmo que expressa o que foi vivido no encontro
-          Rezar o Salmo para encerrar
-          Pedir a bênção de Deus pela intercessão de Maria

Subsídios para a Visita da Imagem Peregrina de N. Sra. Aparecida - Maria, Compromisso com a Vida

QUINTO ENCONTRO

01.  Oração pedindo a luz do Espírito Santo
02:       Texto de Introdução:
O Magnificat, obviamente, não é uma gravação feita por Lucas de uma oração pronunciada por Maria.  Antes é a releitura do Canto da Ana, de 1 Sm 2, expressão da espiritualidade de tantas mulheres - e outras humilhados - do Antigo Testamento. Colocando-nos no ambiente dessas mulheres e humilhadas(os) - pois sem isso é impossível rezar o Magnificat - vale a pena rezar o hino, frase por frase.
                        É um constante na espiritualidade bíblica o grito de ação de graças ao Deus Libertador, feito pelos pobres e sofridos.  Por tão incrível que  pareça, eles sentem e experimentam a ação libertadora de Deus, o Deus dos pobres.  O opressor jamais poderia rezar assim, pelo menos, não com sinceridade.  Cumpre perguntar-me - eu realmente tenho experimentado a ação de Deus na minha vida, que me leva a não poder calar-me, sem expressar a minha alegria profunda interior?  A minha vida de seguimento de Jesus me causa a rezar assim?  O que me motiva hoje a agradecer e louvar o Senhor?  Esta oração realmente brota da minha experiência??
                        É interessante verificar as categorias contempladas nessas palavras de Maria.  De um lado, os soberbos, poderosos e ricos - basicamente os mesmos, pois a riqueza dá poder que leva à soberba!!  É só verificar a nossa sociedade hoje!  Do outro lado, os humildes e famintos - os desprezados por esta mesma sociedade. E como é fácil que nós, da Vida Religiosa, caiamos nas ciladas da sociedade vigente - valorizando os “bons”, nos olhos da ideologia dominante, os ricos e poderosos, que até podem nos lisonjear e ajudar financeiramente, enquanto na prática - nunca na teoria - desprezamos os humildes e pobres. Os valores de Deus não são os do mundo!!
            Mas perguntemo-nos: olhando para este mundo real, - será que isso realmente acontece?? De fato Deus derruba os poderosos e eleva os humildes?  Não é fácil ver isso na realidade - somente quem tem olhos de fé pode ainda acreditar.  Realmente só pode rezar o Magnificat com sinceridade e  sem hipocrisia quem se compromete na prática com a luta pela libertação dos sofredores.  Para quem não o faz, rezar o Magnificat seria o cúmulo de hipocrisia!!
            Podemos dizer que o Magnificiat resume o projeto de vida de Maria como Lc 4, 16-21 resume o de Jesus.  É um programa real e concreto de continuar a luta para que “todos tenham a vida e a vida plenamente” ( Jo 10,10).  A verdadeira devoção mariana só acontece na medida que nós nos comprometamos com este projeto de vida, baseado na nossa fé em Deus libertador, o único Deus verdadeiro bíblico, o Deus de Jesus Cristo e de Maria.  Longe de nós um devocionalismo anémico, sem consistência, que faz de Maria uma pessoa passiva, desencarnada.  Maria, peregrina de fé em Lucas, é a mulher forte do Antigo Testamento, cheia do Espírito Santo, que arde nela como fogo, e que a leva a dedicar a sua vida em favor do projeto de libertação dos oprimidos, - a única “verdadeira devoção” mariana.
           
03:       Início da Partilha:
-          Como eu tenho experimentado “as maravilhas do Senhor” na minha vida e apostolado?
             
04.       Leitura do Texto Bíblico: Lc 1, 26-56
-          Leitura lenta e atenta, seguida por um momento de silêncio
-          Ficar calado, para que a Palavra possa calar em nós
-          Repetir o texto em mutirão, tentando lembrar tudo o que foi falado
05:       O Sentido do Texto
-          Trocar impressões e dúvidas sobre o sentido do texto
-          Se necessário, ler novamente e esclarecer-se mutuamente
-          Um momento de silêncio para assimilar tudo o que foi ouvido
06        . O Sentido-para-Nós
-          Ruminar o texto e descobrir o seu sentido atual
-          Aplicar o sentido do texto à situação que vivemos
-          Alargar o sentido, ligando-o com outros textos da Bíblia
-          Situar o texto no Plano de Deus que se realiza na história
07        . Rezar o Texto
-          Ler de novo o  texto com toda a atenção
-          Momento de silêncio para preparar a resposta a Deus
-          Rezar o texto, partilhando as luzes e forças recebidas
08.       Contemplar, Comprometer-se
-          Expressar o compromisso a que a Leitura Orante nos levou
-          Resumir tudo numa frase para levar consigo durante o dia
09.       Um Salmo
-          Achar um Salmo que expressa o que foi vivido no encontro
-          Rezar o Salmo para encerrar
Pedir a bênção de Deus pela intercessão de Maria


Subsídios para a Visita da Imagem Peregrina de N. Sra. Aparecida - Maria, Modelo de Fé

QUARTO ENCONTRO

01:       Canto Mariano e Oração pedindo a luz do Espírito Santo
02:       Texto de Introdução:
                        Frequentemente uma exegese e/ou catequese inadequadas tem reduzido o texto da Visitação (Lc 1, 39-45) a um texto cujo finalidade é  demonstrar a bondade da Maria, solidária com a idosa grávida, Isabel.  Isso empobrece muito o texto bem como desvia o sentido que Lucas quer dar a esses versículos.  A figura de Maria fica reduzida a alguém serviçal, que só queria ajudar a gestante.  Mas uma leitura atenta nos mostra que, no texto, Maria deixa a casa da Isabel e volta à Galiléia antes do nascimento de João.  Nem esperou o nenê nascer!!  Pois o sentido do texto não é destacar a bondade de Maria, embora disso ninguém duvide.!  A intenção de Lucas é literária e teológica.  Ele coloca juntas as duas gestantes, para que ambas possam louvar a Deus pela sua ação nas suas vidas e para que fique claro que o filho de Isabel é o precursor do filho de Maria.   Por isso, Lucas tira Maria de cena antes do nascimento de João, para que cada relato tenha somente as suas personagens principais: de um lado, Isabel, Zacarias e João; do outro lado, Maria, José e Jesus.
O fato que a criança “se agitou” no ventre de Isabel faz recordar algo semelhante na história de Rebeca, quando Esaú e Jacó “pulavam” no seu ventre, na tradução da Septuaginta de Gn 25,22.  O contexto, especialmente versículo 43, salienta que João reconhece que Jesus é o seu Senhor.  Com a iluminação do Espírito Santo, Isabel pode interpretar a “agitação” de João no seu ventre - é porque Maria está carregando o Senhor.  As palavras referentes a Maria: “Você é bendita entre as mulheres, e bendito é o fruto do seu ventre”(v. 42) fazem lembrar mais duas mulheres que ajudaram na libertação do seu povo, no Antigo Testamento: Jael (Jz 5,24) e Judite (Jd 13,18).  Aqui Isabel louva a Maria que traz no seu ventre o libertador definitivo do seu povo. Valeria a pena retomar e aprofundar essas referências veterotestamentárias!.
Finalmente, vale destacar o motivo pelo qual Isabel chama Maria de “bem-aventurada” (v. 45): “Bem-aventurada aquela que acreditou.”  Maria é bendita em primeiro lugar, não pela sua maternidade, mas pela fé - em contraste com Zacarias, que não acreditou.  Assim, Lucas apresenta Maria principalmente como modelo  de fé. Lucas nos apresenta a mãe do Senhor como modelo de fé para todos nós!  Benditos somos nós, se realmente acreditarmos na Palavra de Deus!
03:       Início da Partilha:
- Qual foi a explicação da Visitação que você assimilou na sua formação religiosa?
-Estamos conscientes da importância das referências provenientes do Antigo Testamento, em nossa leitura dos Evangelhos?         -
             
04.       Leitura do Texto Bíblico: Lc 1, 39-45
-          Leitura lenta e atenta, seguida por um momento de silêncio
-          Ficar calado, para que a Palavra possa calar em nós
-          Repetir o texto em mutirão, tentando lembrar tudo o que foi falado
05:       O Sentido do Texto
-          Trocar impressões e dúvidas sobre o sentido do texto
-          Se necessário, ler novamente e esclarecer-se mutuamente
-          Um momento de silêncio para assimilar tudo o que foi ouvido
06        . O Sentido-para-Nós
-          Ruminar o texto e descobrir o seu sentido atual
-          Aplicar o sentido do texto à situação que vivemos
-          Alargar o sentido, ligando-o com outros textos da Bíblia
-          Situar o texto no Plano de Deus que se realiza na história
07        . Rezar o Texto
-          Ler de novo o  texto com toda a atenção
-          Momento de silêncio para preparar a resposta a Deus
-          Rezar o texto, partilhando as luzes e forças recebidas
08.       Contemplar, Comprometer-se
-          Expressar o compromisso a que a Leitura Orante nos levou
-          Resumir tudo numa frase para levar consigo durante o dia
09.       Um Salmo
-          Achar um Salmo que expressa o que foi vivido no encontro
-          Rezar o Salmo para encerrar
Pedir a bênção de Deus pela intercessão de Maria


Subsídios para a Visita da Imagem Peregrina de N. Sra. Aparecida - Maria, Serva do Senhor

TERCEIRO ENCONTRO

01:       Canto Mariano e Oração pedindo a luz do Espírito Santo
02:       Texto de Introdução:
No texto da anunciação, podemos entender que Lucas apresenta Maria como quem assume a identidade e missão como “Serva do Senhor”:“Eis a serva do Senhor.  Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38)  Esse termo “Serva do Senhor” ultrapassa em muito a simples questão de “servir” – nos recorda a riqueza de muitos textos do Antigo Testamento, especialmente, mas não somente, como expressado no Quatro Cantos do Servo do Senhor, de Deutero-Isaías.  (Seria de grande valor reler esses 4 cantos – Is 42, -9; 49, 1-9a; 50, 4-11 e 52,13-53, 12- e verificar as características da pessoa e da missão do Servo).
            Mas muitas vezes usava-se esta frase para mostrar uma Maria passiva, quase apática, sem dinamismo, - e por conseguinte para reforçar a visão da mulher como alguém passiva, sem iniciativa própria.  Não é uma expressão de uma passividade, de uma aceitação de algo que não pode ser evitado, mas muito pelo contrário, devemos ler “Faça-se em mim” como o grito alegre de quem aceita o desafio e quer ser protagonista da realização da vontade do Senhor.  Maria personifica toda religiosa(o) que assume a missão de ser protagonista da construção de um mundo novo de justiça e solidariedade, partilhando a luta do povo.  Nem sempre é claro o caminho a seguir, mas Maria nos dá o exemplo de quem, - embora não entenda tudo com toda a clareza – em uma atitude de fé e entrega, aceita alegremente o desafio lançado por Deus e grita com entusiasmo: Faça-se em mim segunda a tua palavra”!  Este projeto de Deus ficará expressada mais claramente no Magnificat.

03:       Início da Partilha:     -
            1. A visão da Maria que recebi na minha formação religiosa destacava-a como passiva ou como protagonista do projeto de Deus?
            2. Como é que a espiritualidade mariana pode estimular a melhor valorização da mulher, sua pessoa e sua missão dentro da Igreja?
04.       Leitura do Texto Bíblico: Lc 1, 35-48
-          Leitura lenta e atenta, seguida por um momento de silêncio
-          Ficar calado, para que a Palavra possa calar em nós
-          Repetir o texto em mutirão, tentando lembrar tudo o que foi falado
05:       O Sentido do Texto
-          Trocar impressões e dúvidas sobre o sentido do texto
-          Se necessário, ler novamente e esclarecer-se mutuamente
-          Um momento de silêncio para assimilar tudo o que foi ouvido
06        . O Sentido-para-Nós
-          Ruminar o texto e descobrir o seu sentido atual
-          Aplicar o sentido do texto à situação que vivemos
-          Alargar o sentido, ligando-o com outros textos da Bíblia
-          Situar o texto no Plano de Deus que se realiza na história
07        . Rezar o Texto
-          Ler de novo o  texto com toda a atenção
-          Momento de silêncio para preparar a resposta a Deus
-          Rezar o texto, partilhando as luzes e forças recebidas
08.       Contemplar, Comprometer-se
-          Expressar o compromisso a que a Leitura Orante nos levou
-          Resumir tudo numa frase para levar consigo durante o dia
09.       Um Salmo
-          Achar um Salmo que expressa o que foi vivido no encontro
-          Rezar o Salmo para encerrar
-          Pedir a bênção de Deus pela intercessão de Maria